quinta-feira, 12 de julho de 2018



Tenho o Prazer de partilhar convosco, um miminho...

Apresento-vos esta coletânea, na qual tive o gosto de participar,
e que dedico aos meus filhos, assim como a todas as crianças do mundo.

Que belo sentimento este,
A minha primeira participação
Uma belíssima coletânea,
Agradeço a todos de coração.

Fernando Teixeira   



 

“Crianças – Vários Autores”

Timidamente entregaste-me o livro, e sem levantar os olhos dizias : para que o veja, avalie…

Abri a capa cor de céu com roda de crianças que parecem atentas a algo além, quiçá aos cânticos desenhados em letras, por adultos que resgatam a sua própria infância através delas.

E no meio de extensas e proclamadas biografias…lá cheguei, ao teu poema! Que nos entra no coração sem róis titulares ou cognomes, e preenche-nos, com um espesso humanismo na 1ª pessoa vivido, na 2ª pessoa observado, e na 3ª pessoa pela experiência de um pai que decorre, em triplicado
Bravo, Fernando
 
                                               Maria Adelina   Maio/2018

 
Como escreveu Florbela Espanca:

“ Ser poeta é ser mais alto,
É ser maior do que os Homens

...
É ser mendigo e dar…

...
Rei do Reino de Aquém e Além Dor!
...
É ter cá dentro um astro que flameja,
...
É ter garras e asas de condor!
...
É ter fome, é ter sede de Infinito!
...
É condensar o mundo num só grito! ”

 
      Texto com supressões

 
Ser poeta é deixar aflorar toda a sensibilidade intrínseca, que muitas vezes se esconde no nosso dia a dia atarefado, atrás de um cansaço ignorante

Muitas vezes é morrer para o mundo que nos rodeia e renascer para um mundo de refúgio, numa passagem em que muitas vezes não nos damos conta, mas na qual estamos embevecidos pelas letras que transmitem sentimentos, emoções, vivências que… quando vamos aprofundar o que escrevemos… não somos nós. Não é aquilo que eu conheço de mim.
 
Talvez por isso é que “Ser poeta é ser maior…”, pois com a poesia, com toda a escrita há uma transcendência interior que me permite passar a conhecer mais e melhor.

É um… “como fui capaz de escrever algo tão belo?!”, “ Será que fui eu mesmo?!” Não duvides de ti! Não duvides das tuas capacidades que muitas vezes estão só à espera do mais ínfimo sinal para saltarem, saírem de dentro de ti para partilhares com os teus “ irmãos em energia”.





                                                                                               Maria Vieira, 31/05/2018

 
 
 
 

 

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