sábado, 17 de outubro de 2020

Tempo



 
Se eu fosse o tempo, teria tempo de o ser.
Mas eu não sou o tempo!
Sou um Ser dentro do tempo, que posso ser.
Seria bom entender melhor o tempo.
O porquê de estar sempre a correr, e ao mesmo tempo sem tempo de entender o espaço desse tempo que não existe, nem se consegue obter.
Seria possível enganar o tempo e apenas viver... Viver no tempo sem obedecer ao espaço que o próprio tempo tem sem ninguém se aperceber.
Ele passa por todos nós, e o mais rápido possível, para que ninguém o escute e o sinta.
Só mais tarde, quando o tempo se cansa de correr, quando já não tem força para continuar, quando a materialização deixa de fazer peso, quando se deixa de competições entre os vários tipos de tempo.
Afinal eu também sou o tempo...
Sou o tempo perdido e o vivenciado, o tempo futuro ainda não o sou, mas o que posso obter desse tempo? 
Um Ser com mais tempo ao lado de quem amo, um Ser que faz do seu tempo algo bem aproveitado...
Eu estou no tempo, na velocidade e na qualidade que a minha alma o almeja.
 
Só partilhei com vocês este pequeno texto do coração do tempo, porque tive tempo para o escrever e o partilhar...

Abracem e amem mais...
 
Fernando Teixeira

Terra e o Céu.


Eu sou a fusão entre a terra e o céu, tentando evoluir pelo caminho do infinito do nosso maravilhoso universo, desenhado na realidade de cada plano.
Talvez eu seja apenas um pontinho que brilha consoante a vibração que minha alma emana, na sincronização dos ponteiros do tempo.
Represento um número na sociedade materialista, facilmente substituído por um outro número, contendo o seu prazo de validade.
Porém, o desenvolvimento dessa mesma sociedade no despertar da sua luz, descobre o significado do amor divino, encontrando novas  amizades com o desapegar das suas mãos.
E tudo muda, a magia acontece, um simples número na sociedade passa a ser um irmão de coração, passamos a ser uma só família.

Abracem e amem mais...
 
Fernando Teixeira

O Sol e a Sombra.


Quando a minha sombra fica maior que a minha realidade, significa que estou perdendo a luz vinda do sol.
E se porventura ela se deslocar, ora para a direita, ora para a esquerda, ou se esconder debaixo dos pés, significa que o caminho é longo e o cansaço pode despertar. Mas estou no caminho certo, pois nada é permanente, nem mesmo a sombra que nos pertence.
E quando o sol desaparecer, sem sair do seu espaço, podes continuar a caminhada, mesmo enquanto a terra mostra o sol a outros que despertam e ilumina a vida de outros caminhantes que sentem na pele o mesmo que tu sentes, só que no seu tempo, na sua vez...
 
Mantém a tua fé...
 
Abracem e amem mais...

 Fernando Teixeira