Qual é o caminho?

Deixo fluir meus passos pela calçada das ilusões. 

Os pisos ilustrados e cheios de irregularidades que despertam uma suave sensação de conforto, que nascem da cumplicidade do sentir do peregrino do conhecimento que habita em mim. É de uma beleza recalcada que toca de forma diferente em cada rua, em cada calçada, em cada peregrinação.

Porém essa calçada obriga-me a caminhar com cuidado e muita presença! O risco de queda existe, e eu estou presente nesse trilho o que muitas vezes confunde o meu verdadeiro caminho.

Dentro do nosso consciente, muitas vezes inconsciente, atribuímos a responsabilidade a outros pelas quedas ou frustrações das nossas inseguranças, das nossas escolhas baseadas pelo medo de arriscar viver na liberdade do todo que aprisiona o Ser.

Confiamos nas escolhas de outros, fazendo nós mesmos essas escolhas, com a desculpa de que não somos corresponsáveis com a nossa presença, caso algo não corra de acordo com a expectativa criada por todos e cada um.

Talvez este seja um dos maiores desafios para trabalharmos nosso interior e desenvolver as capacidades escondidas em cada um de nós. 

Uma aprendizagem contínua que carece de trabalho, trabalho, trabalho...

Para simplificar essa ordem de trabalhos, tenhamos a consciência dos três R,s da vida...

Resiliência,

Respeito,

Responsabilidade,

A persistência desse caminho leva-nos a iluminação da alma, ao amor e a fraternidade por todos os Seres.

Sejamos responsáveis por tudo que fazemos, mesmo quando a decisão é não fazer nada e deixar que alguém o faça por nós.

Lembrem-se que quem o faz, age da melhor forma que encontrou para avançar naquele momento, nas condições que se encontra e com os recursos que dispõe. 

Essas escolhas são sempre construtivas, fazem parte da aprendizagem, da evolução de cada Ser.

Tudo está certo, tudo tem um tempo e um propósito para viver.

A vida é um constante movimento inconstante...

Abracem e amem mais...

Fernando Teixeira