terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A Noite.



Voltou a escurecer.
Os meus olhos deixaram de ver o sol.
Passaram a ver a lua e as estrelas que brilham no Céu.
A beleza da escuridão é mais intensa quando foco os pequenos detalhes desses brilhantes momentos.
Durante o dia, a paz do silêncio que escuto, deixa extravasar os ruídos provocados pelo excessivo apressar da vida e interfere de uma forma estranha no meu pensamento.
A noite apazígua um pouco a minha alma.  
A meditação é uma forma de equilíbrio interno, um recarregar de baterias viciadas e sujas de pó.
Noite, que maravilha, posso sonhar, parar, pensar, agir e fugir...
Posso ser livre e voar por aí, sem que ninguém perceba o que estou a sentir.
Noite, não corras, deixa que aprecie esta beleza, deixa-me voar mais um pouco, deixa-me sonhar viver esta liberdade, esta paz, sem ansiedade, sem compromisso ou responsabilidade.
Gratidão noite...
Agora noite, deixa que descanse um pouco, deixa quebrar este olhar cansado de lutar, pelo amor e pela paz.

Abracem e amem mais...

Fernando Teixeira

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Milagres

Nunca desistam dos vossos sonhos, dos vossos milagres.
Mesmo que alguém não acredite em vocês e até se riam da forma como tentam realizá-los, não desistam, tenham fé. 
Vocês também podem, também são capazes, levem o tempo que for necessário. 
Por vezes, a ansiedade de obter tudo á pressa, turva o nosso olhar.
Parem um pouco, respirarem, meditem, deixem fluir, quando derem conta, já está... e não foi assim tão difícil...
Quando conseguimos atingir os objetivos, aos quais nos proposemos, elevamos nossa alma e sentimo-nos em paz com nós mesmos.
Coragem! Lutem pelos vossos milagres.

Se eu realmente quiser,
Então eu consigo...
Se for só por ter,
Então não é preciso...

Gratidão... 

Abracem e amem mais...

Fernando Teixeira

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Esperança



Espero um pouco por mim.
As vezes percebo que estou partido, outras vezes percebo que estou inteiro. 
Fico muito confuso com este sentimento, perdido mas consciente do meu reencontro.
Estarei eu em desespero, com algo não vivido? Algo verdadeiro, por lapso interrompido?
Talvez seja prisioneiro, sem culpa desse devaneio. 
Partilho este sentimento, do qual reconheço não ser o primeiro, tantos outros  já chegaram e partiram, iludidos pela coragem que falhou por inteiro. 
Vou colando todos os pedaços que encontro de mim, como um puzzle, um quebra-cabeças, onde o jogador necessita da peça e o raciocínio é bem mais poderoso, que a força que o mantém no jogo. 
Talvez seja pela lógica que os desafios são resolvidos, não pelo passatempo, pelo adiar dos dias, um esconder de desafios, suspensos ou adormecidos.
Talvez seja pelo despertar da coragem e pela força dos verdadeiros amigos.

Abracem e amem mais...

Fernando Teixeira